Check-in https://checkin.blogfolha.uol.com.br Relatos de turistas, dicas e serviços de viagem Wed, 01 Dec 2021 12:49:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Autora de livro sobre a China, baiana relembra como foi viajar ao Tibete https://checkin.blogfolha.uol.com.br/2021/10/13/autora-de-livro-sobre-a-china-baiana-relembra-como-foi-viajar-ao-tibete/ https://checkin.blogfolha.uol.com.br/2021/10/13/autora-de-livro-sobre-a-china-baiana-relembra-como-foi-viajar-ao-tibete/#respond Wed, 13 Oct 2021 13:25:46 +0000 https://checkin.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/IMG_1643-e1634090102102-300x215.jpg https://checkin.blogfolha.uol.com.br/?p=805 A China, assim como muitos países asiáticos, desperta curiosidade no brasileiro. Seja porque é muito longe daqui, pelas paisagens deslumbrantes ou porque vemos todos os dias inúmeras notícias sobre a nação chefiada por Xi Jinping.

A baiana Joana Silva (@registrosdajo) gostou tanto do país que chegou a viver lá por um tempo, dando aula em escola infantil.

Ela conheceu a China durante suas andanças pelo mundo, após trabalhar como executiva de recursos humanos em uma multinacional aqui no Brasil.

Com tanta experiência na bagagem, a baiana resolveu compartilhar o que viveu em seu livro recém-lançado “As Lições que eu Aprendi Viajando e Morando na China”. Abaixo, ela conta suas primeiras impressões de quando visitou o Tibete.

Joana Silva em frente ao Palácio Potala, em sua viagem pelo Tibete (Arquivo pessoal)

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Logo que saí do trem, devagarzinho os sintomas da altitude foram se manifestando no meu corpo. Senti o raciocínio lento, cansaço físico, leve falta de ar e dor de cabeça. Após o desembarque fui direcionada por um dos tripulantes para o posto de imigração. Uma não oriental jamais passaria despercebida e foi assim que percebi: eu era a única estrangeira da viagem.

O Ngawang Tashi, guia da agência, me aguardava na saída da estação e logo fui presenteada com o Khata branco, um cachecol de tecido de cetim usado em cerimônias do budismo tibetano, que simboliza pureza e compaixão.

Estava fascinada por ter colocado os pés no Tibete, mas os desconfortos por causa da altitude ficavam mais fortes. Após me advertir a não tirar foto do tanque de guerra e dos oficiais do Exército na rua, Ngawang me levou até o táxi e seguimos para o hotel.

Abri a janela para sentir aquele ar fresco de montanha no rosto, coloquei a cabeça um pouco para fora e fechei os olhos por alguns segundos. Não sabia se filmava, tirava foto ou simplesmente contemplava a vista. A chegada foi com surpresas, lojas da Nike, da Apple, The North Face, franquias de marcas chinesas, viadutos, trânsito, motos, carros e buzinas. Olhando para mais longe, vi imensas áreas desérticas e montanhas ao fundo e iaques passeando.

O planalto Tibetano é o topo do mundo e está a 4.800 m de altitude acima do nível do mar. Ngawang fortemente recomendou beber bastante água, tomar chá, manter o corpo aquecido, andar devagar, não fazer movimentos bruscos e descansar da viagem. No check-in descobri que estaria sozinha no quarto duplo, havia sido liberada de pagar a taxa de US$ 100 pelo quarto individual, o café da manhã, que estava incluso, seria servido no terraço onde tinha uma vista privilegiada para a cidade e as montanhas dos Himalaias que a cercavam.

Joana e sua obra, “As Lições que eu Aprendi Viajando e Morando na China” (Arquivo pessoal)

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Em tempos de coronavírus nossas viagens ficaram mais restritas. Mas ainda podemos relembrar momentos marcantes que tivemos em outras cidades. Que tal compartilhar sua história de viagem com o blog Check-in? É só escrever para o email checkin.blogfolha@gmail.com.

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Aviso aos passageiros 1: A escritora Manoela Ramos está na estrada desde 2016 e já conheceu 24 estados brasileiros, e sempre com a verba reduzida. Tanta experiência rendeu o livro “Confissões de Viajante (Sem Grana)”

Aviso aos passageiros 2: O casal de jornalistas João Paulo Mileski e Carina Furlanetto viajou pelo Brasil e por países aqui da América do Sul a bordo de um carro 1.0 e lançou um livro sobre a empreitada, o “Crônicas na bagagem: 421 dias na estrada – uma jornada de desprendimento pela América do Sul”

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Escritora conta em livro como é viajar sem dinheiro pelo Brasil https://checkin.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/escritora-conta-em-livro-como-e-viajar-sem-dinheiro-pelo-brasil/ https://checkin.blogfolha.uol.com.br/2021/10/05/escritora-conta-em-livro-como-e-viajar-sem-dinheiro-pelo-brasil/#respond Tue, 05 Oct 2021 13:15:48 +0000 https://checkin.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/Manoela-Ramos-viajando-300x215.jpg https://checkin.blogfolha.uol.com.br/?p=796

A crise econômica e a pandemia diminuem qualquer vontade de viajar por aí. Uma alternativa a esses obstáculos é diminuir os custos e adotar o slow travel –prática de passar mais tempo no destino.

A escritora Manoela Ramos (@escritoraviajante) está na estrada desde 2016 e já conheceu 24 estados brasileiros, e sempre com a verba reduzida. Tanta experiência rendeu o livro “Confissões de Viajante (Sem Grana)”.

A obra, que completou 3 anos em agosto, é vendida pela própria escritora enquanto viaja por aí –é possível também comprar pela internet.

Manoela, que está à frente do 1º Congresso Nacional de Viajantes Pretos e Pretas, também escreveu “Em Busca do Norte”, sobre suas andanças pelos estados que estão mais próximos à Linha do Equador. Atualmente ela vive na Ilha de Boipeba (BA), onde atua como articuladora turística e cultural.

Abaixo, um trecho de sua primeira obra.

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A primeira coisa a saber é que o único luxo que você pode se dar é o de ser uma viajante, contente-se e seja grata a isso. Qualquer outro comprometerá o luxo de viver viajando. Pra viajar “sem grana” você precisa diminuir dois gastos: passagem e hospedagem. Na passagem o jeito é pedir carona, alguns trechos interestaduais você consegue tirar com a ID jovem. Já a hospedagem tem a possibilidade de trocar serviço em albergue e camping que aceitem a troca. Tem também o couchsurfing, um aplicativo que conecta pessoas que oferecem um “sofá” para os viajantes sem grana. Pronto, depois disso você já chega nativa.

É claro que digo das minhas experiências longe dos centros urbanos. Em cidade de natureza, o ritmo é diferente e as relações entre as pessoas também. Você desfruta do que transmite. Se vai com pouco tempo e muita grana, os nativos te veem como turista e a relação entre vocês será a de prestador de serviço e consumidor. Agora, se você vai com tempo e pouca grana, o caminho é o da amizade. Se você trabalha no local, seja de forma autônoma (vendendo) ou de temporada, você passa a conhecer muita gente: colegas de trabalho, concorrentes e clientes. Então trabalhar é fundamental para ser uma viajante sem grana. Primeiro porque você vai obter dinheiro, segundo e melhor ainda porque você vai fazer amizades, e são essas amizades que te proporcionarão a melhor experiência do local.

Ser viajante não significa ser livre, não mesmo. O que nos aprisiona é a nossa mente e nossos desejos e isso a gente leva para onde vai. Mas as pessoas enxergam liberdade em nós, e isso as fascina. Muitos puxam assunto interessados em nossas experiências. É que realmente temos muita história pra contar!

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Em tempos de coronavírus nossas viagens ficaram mais restritas. Mas ainda podemos relembrar momentos marcantes que tivemos em outras cidades. Que tal compartilhar sua história de viagem com o blog Check-in? É só escrever para o email checkin.blogfolha@gmail.com.

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Aviso aos passageiros 1: O alpinista e escritor Thomaz Brandolin reuniu histórias de viagem feitas de 1986 a 2012 no livro “Um Outro Mundo lá Fora – Expedições ao Ártico, Antártica, Alasca e Himalaia”

Aviso aos passageiros 2: O casal de jornalistas João Paulo Mileski e Carina Furlanetto viajou pelo Brasil e por países aqui da América do Sul a bordo de um carro 1.0 e lançou um livro sobre a empreitada, o “Crônicas na bagagem: 421 dias na estrada – uma jornada de desprendimento pela América do Sul”

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